Um guarda-chuva, a chuva e dois “sim”: A história de Débora e Denilson

Foto: Willians Dias

Imagine um casamento onde o roteiro parece ter sido escrito pela própria sorte. Ou seria obra divina? A história de amor de Débora e Denilson é daquelas que misturam sonho, tradição, uma pitada de loucura e, claro, um guarda-chuva transparente. Vamos por partes!

Tudo começou lá atrás…

Débora sempre teve um sonho bem claro desde criança: casar-se na Igreja Católica. Criada em uma família de tradição religiosa, ela nunca abriu mão desse desejo. Enquanto isso, Denilson, em outra cidade, nem imaginava que faria parte dessa “novela mexicana” com direito a reviravoltas e emoções.

Em 2006, Débora voltou para Foz do Iguaçu. Em 2007, foi a vez de Denilson. E adivinha? Os dois se conheceram na cidade e, como dizem os românticos de plantão, o coração bateu mais forte. Aí começou uma história que resistiu há 15 anos de amor, desafios e um pequeno-grande milagre: Dominic, o primeiro filho do casal, que chegou em 2020 e hoje tem 4 anos.

Com o nascimento de Dominic, veio o desejo de retornar à igreja, afinal, os exemplos falam mais alto do que palavras, não é mesmo? E foi assim que Débora resolveu tirar aquele velho sonho de casar na Igreja da gaveta. E o detalhe? Tudo planejado com um ano de antecedência, porque uma rainha dos planos não brinca em serviço!

Catequese, crisma e muita determinação

Para realizar esse sonho, Denilson também entrou no jogo: fez catequese, crisma e tudo mais para estar pronto para o altar. Um ano de preparação e ele estava lá, pronto para dizer “sim” para sua amada.

Mas claro, como Foz é Foz, o clima resolveu dar aquela apimentada. Dezembro, conhecido pelo calor sufocante, trouxe uma surpresa climática: previsão de chuva para o dia do casamento. Se fosse em um filme, seria aquele momento em que a mocinha se desespera, mas não Débora. Ela decidiu transformar a chuva em um detalhe estético e poético.

O guarda-chuva (ou melhor, os guarda-chuvas)

Para fazer as fotos que sempre quis na icônica Avenida Pedro Basso, conhecida como a rua mais linda do Brasil (quem conhece sabe), Débora teve a brilhante ideia de usar um guarda-chuva transparente. O problema? Onde encontrar esse acessório em cima da hora?

O universo deu aquela ajudinha: na última prova do vestido, ela viu o tal guarda-chuva. Descobriu onde comprar, e no outro dia, na adrenalina, não comprou um, mas cinco! Porque é melhor sobrar do que faltar, né?

Fotógrafos na Chuva? Sim, senhor!

Willians Dias e seu assistente Diogo Fretes, escolhidos a dedo, entraram no clima (literalmente). Mesmo com o risco de molhar os equipamentos, eles toparam na hora. A preocupação? O casal, claro! Afinal, após as fotos, ainda havia um jantar esperando.

O Grande dia

Em 7 de dezembro de 2024, às 16h30, na Paróquia São Paulo Apóstolo, Débora e Denilson finalmente se casaram. E como em uma cena de cinema, eles seguiram para a Avenida Pedro Basso. A chuva, as luzes de Natal refletindo no chão molhado, os carros passando, as pessoas parabenizando… Tudo parecia fazer parte de uma mesma sinfonia.

O resultado? Fotos dignas de capa de revista e uma memória que vai durar para sempre.

Como Débora disse no final da entrevista para este blog: “Chuva no dia do casamento é bênção de Deus”.

E agora, com um “sim” abençoado e um amor que resistiu ao tempo (e à chuva), Débora e Denilson estão prontos para viver felizes para sempre.

Porque, no fim das contas, o amor é assim mesmo: uma mistura de sonhos, desafios, improvisos e, às vezes, cinco guarda-chuvas transparentes.

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