De tempos em tempos, coincidentemente em épocas de eleição, o Sindicato dos Rodoviários de Foz do Iguaçu começa a vender ideias mirabolantes e fantasiosas para os sindicalistas, sobretudo aos motoristas do transporte público.

Embora há anos os motoristas cumpram carga horária de 44 horas semanais, tudo conforme manda a CLT, o presidente do Sindicato – quando chega o período eleitoral, seja para vereador, prefeito ou presidência sindical – começa a prometer uma carga horária reduzida.

O objetivo é sempre usar os motoristas como massa de manobra para suas peripécias políticas.

Em 2024, na eleição para vereador, embora tenha encabeçado, meses antes, uma greve com o intuito de se passar por “Salvador da Pátria” da categoria e, com isso, ganhar votos, o tiro parece ter saído pela culatra. Ficou fora do Legislativo iguaçuense.

Este ano, já começou a mexer os pauzinhos. Pelo que contam as fontes, quer permanecer à frente do Sindicato dos Rodoviários, cargo que já ocupa há décadas.

Só esquece que essas manobras impactam diretamente no bolso do iguaçuense, ou seja, aumento da tarifa. A conta será paga pelo passageiro ou a prefeitura arcará com o ônus.

E você, querido leitor, deve estar se perguntando: o que os motoristas acham disso? O que você acharia? É como oferecer um pirulito grande e colorido para uma criança. Só que esse é imaginário!