Quer invadir? Leva demolição de brinde

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A novela das ocupações irregulares em Foz do Iguaçu ganhou um novo capítulo — e dessa vez, com trator na cena. A Prefeitura anunciou uma ação integrada para frear as construções ilegais em áreas públicas do Jardim Jupira, na divisa com a conhecida “Favela do Bolo”.

Mesmo com notificações, avisos e demolidores já passando por lá em fevereiro, os responsáveis seguiram com a venda clandestina de lotes e a construção de imóveis em território público. Resultado? A paciência da gestão acabou. Agora, o plano é retomar de vez a área invadida.

Avisaram, avisaram… e ninguém ligou

Desde o início de fevereiro, a administração municipal já havia alertado o dono de uma área privada de 18 mil m² que ele estava, literalmente, avançando o sinal: o loteamento invadia terras da prefeitura. Mesmo assim, o aviso entrou por um ouvido e saiu pelo outro. E as obras continuaram, como se fosse tudo liberado.

No dia 17 do mesmo mês, a prefeitura chegou a demolir construções ainda não habitadas. Mas quem achou que isso intimidaria os envolvidos, errou feio. Casas continuaram sendo erguidas, e os lotes, vendidos no boca a boca.

Ação coordenada e prazo de 30 dias

Agora, com reforço da Guarda Municipal, Polícia Militar e secretarias de Obras, Meio Ambiente e Assistência Social, a ordem é clara: desocupar e recuperar o que é público. Os moradores dos imóveis já prontos foram notificados nesta segunda (14) e terão 30 dias para deixar o local.

As famílias estão sendo identificadas e terão acesso ao Cadastro Único, que pode garantir entrada em programas sociais e habitacionais — mas sem gambiarra no meio da rua.

Já as obras em andamento serão demolidas nos próximos dias. Além disso, a prefeitura promete instalar obstáculos físicos no terreno para evitar novos “empreendimentos clandestinos”.

Denúncia e dedo duro com orgulho

Quem quiser denunciar novas invasões pode usar o app ou site eOuve. E sim, pode acompanhar tudo pelo sistema — porque agora é olho aberto e rolo compressor.

 

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