A questão do aumento dos impostos municipais em Foz do Iguaçu já geral infinitas discursões. Há argumentos que sugerem que esses aumentos são injustificáveis, como comprova o sociólogo e matemático, Luiz Carlos Kossar em um dos seus estudos comparativos entre Foz e Cascavel.
Esse comparativo entre Foz do Iguaçu e a vizinha Cascavel, no período de 6 anos (2017 a 2022), evidência a enorme diferença entre o modelo de desenvolvimento entre ambas.
Cascavel com uma população superior a 60 mil habitantes, tem atividade econômica no setor privado que é o dobro de Foz do Iguaçu. Na administração pública, a Prefeitura de Cascavel tem uma receita corrente menor que a de Foz, contudo, mostra melhor eficiência nos gastos; com menor custo por servidor, maior número de servidores e maior investimento com recursos próprios.
O IPTU cobrado pela Prefeitura de Foz ( veja os dados na tabela), mostram a enorme discrepância entre as duas cidades. Cascavel tem 32 mil residências a mais que Foz e arrecada menos, no período teve um aumento menor e o preço por residência é 50% menor.
O ISSQN, Cascavel com 1.260 contribuintes a mais que Foz, arrecadou menos e teve um aumento inferior a 15,4%.
Cascavel é mais justa com seus moradores, não acha? Querido leitor.
Aumento de impostos pode diminuir o poder de compra dos cidadãos e aumentar os custos para empresas locais, levando a uma redução no consumo e, potencialmente, a uma diminuição na atividade econômica local. Negócios podem procurar outras localidades com impostos mais baixos, resultando em perda de empregos e redução na base de arrecadação do município.
Impostos mais altos podem incentivar a sonegação fiscal, o que pode acabar prejudicando ainda mais a arrecadação.
Equidade e Justiça Social
Aumentos de impostos podem ser percebidos como injustos, especialmente se não houver uma correspondência clara em termos de melhoria nos serviços públicos. Isso pode gerar insatisfação e descontentamento entre os contribuintes.
Efeito Regressivo
Impostos que não consideram a capacidade contributiva dos cidadãos podem ser regressivos, afetando desproporcionalmente as famílias de baixa renda.
A realidade socioeconômica entre as duas cidades esta demonstrada no IPDM.
Para evitar o aumento de impostos, a Prefeitura de Foz do Iguaçu na gestão do prefeito Chico Brasileiro, poderia explorar outras alternativas na gestão financeira, como melhorar a eficiência da cobrança, ampliar a base de contribuintes, cortar as despesas desnecessárias e utilizar parcerias com o setor privado para financiar projetos de infraestrutura e serviços públicos, aliviando a pressão sobre o orçamento municipal.
FOZ DO IGUAÇU NUNCA TEVE UM PREFEITO RUIM, FORAM TODOS PÉSSIMOS!
E pelo andar da carruagem repetiremos a sina.
Pobre Foz….