
A nova empresa que assumiu o pedágio no Paraná, a EPR Iguaçu, começou os trabalhos na sexta-feira (16). Mas pra quem esperava ver máquina na pista em Foz do Iguaçu em breve… pode sentar e esperar. Segundo o presidente da empresa, Marcos Moreira, as obras por aqui só devem começar entre 2029 e 2030. Isso mesmo: daqui a uns bons 5 anos.
O que tá prometido pra Foz?
- 2 passarelas (aquelas que só aparecem depois que muita gente se arrisca tentando atravessar a BR).
- 1 trincheira na altura do Posto Três Fronteiras.
E o trevo do Charrua? Ficou de fora do contrato. Mas calma: a empresa diz que está “abrindo diálogo”, “formando grupo de estudo” e “todo mundo quer ajudar” — mas ninguém sabe quem vai pagar a conta. Se a concessionária fizer, o custo pode cair no colo do motorista via tarifa.
Pra que tanta demora?
Segundo a EPR, os dois primeiros anos são só de papelada: projeto, licença, topografia… A partir do terceiro ano, começam as obras gerais. E Foz ficou para os “anos intermediários”, tipo quem entra na fila do SUS sem prioridade.
E a segurança agora?
A empresa promete colocar radares e sinalização, como já faz em Paranaguá. Também disse que vai conversar com o Foztrans e que está tudo sob controle.
“Resumo da ópera: o pedágio já começou, o dinheiro vai entrar todo mês, mas a obra mesmo, só quando o calendário virar pra 2030. E o trevo do Charrua, segue no limbo.”
— Ed Queiroz