O WhatsApp, aplicativo de mensagens da Meta, está avaliando novas fontes de receita. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Will Cathcart, presidente da plataforma, afirmou que a empresa estuda incluir anúncios em duas áreas específicas: os Status e os Canais, mas garante que não há planos de monetizar a tela de conversas
- Status: formato semelhante aos “Stories” do Instagram e Facebook, os Status são ferramentas populares desde 2020 e facilmente adaptáveis para publicidade .
- Canais: recurso lançado globalmente em setembro de 2023, que permite criar páginas públicas seguidas por diversos usuários – uma dinâmica parecida com canais no Telegram
Cathcart também mencionou a possibilidade de canais pagos, onde criadores poderiam cobrar assinatura pelo conteúdo ou pagar para divulgarem seus espaços dentro do app
Atualmente, a maior parte da receita do WhatsApp vem de serviços empresariais:
- Pequenas empresas – pagam para divulgar seus contatos no Facebook e Instagram, facilitando que clientes as encontrem via WhatsApp
- Grandes empresas – utilizam a API corporativa, um serviço pago que permite integração com sistemas de atendimento ao cliente
A integração entre as plataformas de mensagens da Meta (WhatsApp, Messenger e Instagram) gera mais de US$ 10 bilhões anuais
