
Se prepara porque vem facada: a conta de luz vai subir neste mês de maio. A Agência Nacional de Energia Elétrica (a temida ANEEL) anunciou a volta da bandeira amarela, o que significa que cada 100 kWh consumidos vão custar R$ 1,885 a mais no seu bolso. É pouco? Só se for pra quem não paga!
O motivo? Choveu menos do que o esperado, as represas estão secando e, como sempre, sobra pro povo. A desculpa oficial é a transição do período chuvoso para o seco. Traduzindo: todo ano é a mesma ladainha, mas quem paga a conta da má gestão e da falta de investimento é você, consumidor.
Depois de cinco meses com bandeira verde, sinalizando uma suposta calmaria nas contas de luz, a realidade volta a bater à porta: com menos água nos reservatórios, as usinas hidrelétricas entregam menos energia, e as termelétricas (que são mais caras e mais poluentes) entram em ação. Resultado? Você paga mais por uma energia que vem com mais impacto ambiental e menos eficiência.
A ANEEL ainda tem a cara de pau de dizer que o sistema de bandeiras é uma “ferramenta de transparência”. Transparente mesmo é ver que eles não se mexem pra mudar nada — só pra subir a tarifa. A recomendação oficial é aquela de sempre: “economize energia”. Mas a pergunta que não quer calar é: quem tem dinheiro sobrando pra desperdiçar alguma coisa no Brasil de 2025?
A conta de luz sobe, o salário continua o mesmo e, de bônus, ainda ganhamos o velho discurso da “sustentabilidade”. Sustentável mesmo parece ser só o sistema que mantém esse aperto eterno no orçamento do povo brasileiro.
