O processo que investiga o brutal assassinato da jovem Zarhará Hussein Tormos, estudante de biomedicina em Foz do Iguaçu, avança para mais um capítulo crucial. A segunda audiência de instrução está marcada para esta terça-feira, 1º de julho, no Fórum da cidade, com a presença de testemunhas e possibilidade de novas revelações sobre o crime que chocou o país.

Os réus do processo, Pamela da Silva de Campos — que confessou ser autora do assassinato — e Bruno Ferreira, apontado como coautor, seguem presos preventivamente. Ambos respondem por homicídio qualificado, e o juiz responsável decidirá, após as instruções, se eles irão ou não a júri popular.

A primeira audiência, realizada em junho, teve forte repercussão, principalmente após o Ministério Público reforçar a tese de que a motivação do crime foi inveja pessoal, descartando envolvimento com tráfico, prostituição ou quaisquer especulações levantadas anteriormente.

Agora, a expectativa é que novas testemunhas sejam ouvidas e o inquérito se aproxime da fase final. Familiares e amigos de Zarhará seguem acompanhando de perto o desenrolar do caso, cobrando justiça e celeridade. Já nas redes sociais, cresce o movimento por mais transparência e rigor nas decisões da Justiça.

A pergunta que paira no ar é: quem mandou matar Zarhará — e por quê? A resposta pode estar mais próxima do que nunca.