“Greve à vista”: Mais uma palhaçada do Vitorassi, veja:

Crônica: Aposenta, Vitorassi

Foz do Iguaçu amanhece, mais uma vez, com a palhaçada sindical de sempre. No palco da cidade, o protagonista é o mesmo há 38 anos. Sim, TRINTA E OITO. Um número que nem o Sarney conseguiria segurar. Mas aqui em Foz, Vitorassi segura o volante do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários com mãos de ferro, enquanto os usuários do transporte público seguram na fé.

A pergunta que não quer calar: esse homem é concursado? Vitalício? Nomeado por Deus? Ou será que Foz não produziu um ser vivo em quase quatro décadas que possa assumir esse sindicato sem precisar de palanque, confusão ou verba extra?

A última greve é só mais um replay de um roteiro fracassado. O enredo é o mesmo: “reivindicações”, “paralisação”, “trabalhadores injustiçados”. Mas o juiz já julgou a pauta como improcedente. Mesmo assim, Vitorassi volta com a mesma ladainha, como se estivesse interpretando um clássico que ninguém aguenta mais assistir.

E olha o plot twist de novela ruim: ele quer que a empresa de ônibus pague assessores para o sindicato. É isso mesmo. Além de querer mandar no show, quer que a produção banque o camarim. Pra completar o escárnio, ele responde a um processo de desvio de mais de R$ 20 milhões. Tá achando pouco?

A justificativa para antecipar a greve foi a tal falta do pagamento da cesta básica. Só que, veja bem, a VISAC já tinha pago o valor no dia 4 de abril, conforme previsto no acordo coletivo vencido. A empresa convidou o sindicato para renovar esse acordo — e adivinha? Vitorassi não assinou. Será que tava ocupado demais ensaiando o próximo ato?

A nota oficial da VISAC escancara a farsa:

“A VISAC pagou o valor da cesta básica e adicional de cobrança referente aos 12 dias de março conforme previa o ACT de 2024 (…) e deferido no Dissídio Coletivo de Greve.”

“A empresa está em negociação desde fevereiro e informou que precisava de um novo acordo coletivo para manter os pagamentos.”

Mas o sindicato insiste em exigir jornada de 5h30 por dia. Uma escala de conto de fadas, enquanto o sistema desaba e o povo paga o pato — e a passagem.

Chega, Vitorassi. Vai pra casa. Já deu. Desce do salto, do palanque e da liderança desse sindicato. Foz do Iguaçu merece paz, merece renovação, merece gente nova com vontade de trabalhar e não de tumultuar. A era Vitorassi precisa ser extirpada. Com urgência.

E que a próxima parada do transporte coletivo seja: liberdade sindical.

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