FRAUDE À VISTA? Colégio nega Autenticidade, entenda:

Pedido de cassação abala vereadores de Foz por nomeação irregular

Uma verdadeira bomba política estourou em Foz do Iguaçu na última segunda-feira (27), com uma publicação da página do Paraná Pop. De acordo com a reportagem, Anderson Gregório, morador da cidade, protocolou um pedido de cassação contra os vereadores Paulo Debrito, atual presidente da Câmara, e Cabo Cassol. A acusação? Nomeação irregular de um assessor parlamentar com possíveis documentos falsos.

O caso envolve Adilson Ramão, assessor parlamentar cuja contratação foi mantida mesmo após a Controladoria da Câmara, identificar a utilização de possíveis diplomas fraudulentos. Segundo Anderson Gregório, Cassol indicou Ramão na legislatura anterior em 2024, e Debrito manteve a nomeação em 2025, mesmo diante das possíveis irregularidades apontadas.

A instituição de ensino supostamente responsável pelo diploma, o Colégio Silva Batista, sediado no Rio de Janeiro, questionou a autenticidade dos documentos apresentados, pontuando que:

  1. O carimbo utilizado não é oficial.
  2. Os nomes dos profissionais que assinam os documentos não pertencem ao quadro da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC).
  3. O Colégio não possui autorização para oferecer EJA (Educação de Jovens e Adultos) ou cursos na modalidade EAD (Ensino a Distância).

“O documento apresentado não pode conferir autenticidade devido às inconsistências elencadas”, concluiu a instituição de ensino.

Em nota, a Câmara de Vereadores afirmou que, assim que a Controladoria detectou os indícios de irregularidades, instaurou procedimentos internos para apuração. O processo administrativo disciplinar teve início em 15 de janeiro de 2025.

Até o fechamento desta matéria, não foi possível entrar em contato com Anderson Gregório, autor do pedido de cassação, nem com o advogado de defesa de Adilson Ramão. O caso segue repercutindo nos principais portais de notícias da região e promete chegar às TVs em breve.

Em contato com terceiros a reportagem pode apurar que Adilson Ramão irá se defender na sindicância aberta pela Câmara, Ramão alega ter concluído o curso e que apresentará comprovantes de pagamento e acesso ao portal do aluno da instituição como algumas das provas em sua argumentação.

Fique ligado para mais atualizações!

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