A terra das Cataratas tem vivido nos últimos 14 anos um verdadeiro pesadelo, ainda que para alguns, imperceptível, Foz do Iguaçu passa por uma profunda crise econômica. Em recente analise do matemático e professor Luiz Carlos Kossar, aparece com uma comparação entre municípios do Paraná com mais de 50 mil habitantes em relação as suas atividades econômicas.
Vale a pena recordar que em 2023, Foz do Iguaçu alcançou o 2º lugar com maior número de famílias no programa do Governo Federal “Bolsa Família” entre cidades do interior do PR. Conforme a última parcial, mais de 100 mil pessoas integram famílias que afirmam ter renda familiar per capita mensal de até R$ 660.
Nos últimos 14 anos (2010 a 2023), as atividades econômicas de Foz estão estagnadas em razão da arrecadação do ICMS (imposto de circulação de mercadorias e serviços), demostrado nos gráficos. O principal motivo deste naufrágio no crescimento na arrecadação do ICMS é que 73% são provenientes da produção da energia de Itaipu, cuja atividade produtiva é limitada (não se pode instalar mais turbinas) e não capitaliza outras atividades, 27% da arrecadação do ICMS é proveniente de outras atividades, tendo como a principal o Turismo.
O comparativo com outras cidades semelhantes demonstra a fragilidade da economia de Foz, onde as consequências são de fácil percepção; êxodo da população em idade ativa, queda no número de matrículas no ensino público e privado, aumento da pobreza (23 mil famílias com Bolsa Família), insegurança e outras.
Creio que o articulista se equivocou em dizer 14 anos atrás. São, pelo menos, 24 anos de gestão voltada para o benefício de grupos de interesse PRÓPRIO e NUNCA o BEM COMUM.
Viver com o mofado e o calcificado é uma opção pelas oligarquias e não pelo povo!