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“Nóis vai descer, vai descer…” Já diria a dupla Brenno & Matheus nessa letra que soa quase como um manual de sobrevivência para os novos tempos de Foz do Iguaçu. Pois bem, nesta última segunda-feira (9), a diplomação dos novos vereadores e do prefeito eleito, General Silva e Luna, trouxe exatamente esse sentimento: um mix de descida vertiginosa e esperança de uma possível subida — se der bom, é claro.
O general anunciou alguns de seus secretários e, olha, é como entrar numa festa sem conhecer ninguém, os nomes são, para muitos, completos desconhecidos. A galera que acompanha a política de Foz está se perguntando: será que esses novatos sabem o que é manter a máquina pública funcionando? Entender a burocracia municipal não é missão para iniciantes.
A máquina pública é uma criatura complexa e caprichosa, e a impressão é que o novo time vai ter que aprender a dirigir enquanto o carro já está em movimento. Será que eles vão descer na banguela ou dominar o volante? Mistério.
Enquanto isso, a turma do governo Chico Brasileiro, que resolveu pular para o barco de Silva e Luna, também aguarda sua nova função nessa “dança das cadeiras”. A pergunta é: quem vai sentar onde e quem vai ficar em pé esperando a música parar? Vamos revisar o elenco:
Sapia (Esporte): Pode descer ou subir na esteira da indecisão. Quem sabe fica de técnico do time de reservas? Andrey (Planejamento): Se a nova gestão engatar um plano ousado, ele talvez dê consultoria para ajustes finos… ou grossos. Yarid (GM): O general pode gostar de uma guarda militarizada. Só resta saber se vai ficar no comando ou de olho na patrulha. Ivatan (Obras): Pode continuar tapando buracos — na rua e no governo. Pedrinho (Iluminação): Se o general não deixar tudo no escuro, ele pode continuar trocando lâmpadas e ideias. Jean Mezomo (Administração): Talvez pule do barco antes que afunde. Ou então, gerencie a papelada da transição. Rafael (Compras): Se der bom, continua carimbando pedidos. Se der ruim, talvez vire comprador no Mercado Livre.
A verdade é que a gestão Silva e Luna chega com ares de missão militar, mas administrar uma cidade não é apenas questão de comando e controle. É preciso conhecer o terreno, saber ouvir e, principalmente, ter jogo de cintura para não tropeçar nos próprios cadarços. Enquanto isso, Foz do Iguaçu observa, na esperança de que a música não pare na parte da descida.