
A Prefeitura de Foz do Iguaçu acendeu o alerta: os escorpiões estão aparecendo com mais frequência na cidade. Só entre 2020 e 2024, os chamados ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) quase dobraram — foram de 393 para 736 por ano.
Por isso, desde o começo de 2025, a gestão do prefeito General Silva e Luna colocou o tema entre as prioridades da saúde pública, reforçando ações de prevenção, limpeza, orientação e combate direto ao problema.
Segundo a coordenadora técnica do CCZ, Renata Defante Lopes, a ideia é atacar o problema com base em dados reais: bairros como Campos do Iguaçu, Vila A, Morumbi, Centro e Maracanã estão entre os mais afetados.
O que esta sendo feito?
- Técnicos estão indo de casa em casa, vistoriando quintais e dando orientações;
- A população está recebendo informativos com dicas práticas;
- A Vigilância em Saúde intensificou a coleta e análise de escorpiões;
- Escolas e associações de bairro estão entrando na jogada com oficinas educativas.
Como se proteger?
- Tampe ralos, caixas de gordura e esgoto;
- Limpe quintais, retire entulho e evite acúmulo de objetos;
- Controle baratas, que são alimento dos escorpiões;
- Instale barreiras físicas onde for possível.
Foi picado? O que fazer:
- Lave o local com água e sabão;
- Não use receitas caseiras ou tente sugar o veneno;
- Faça compressa morna se não atrasar o atendimento;
- Vá para uma UPA o mais rápido possível, principalmente se for criança pequena.
Além disso, Foz conta com equipes treinadas e protocolo especial para atender casos de picadas por escorpião. A espécie mais comum na cidade é a Tityus confluens, mas também há registros do perigoso Tityus serrulatus, conhecido pelo veneno forte.
“A gente não pode brincar com isso. Escorpião aparece quando o ambiente facilita. Onde tem sujeira e barata, tem risco. A melhor arma é a prevenção”, reforça Renata.